segunda-feira, 15 de julho de 2013

(Re)doma

A flor que sobrou no jarro resiste em viver.
De esperança a terra ainda se firma.
A chuva limpou o pecado da janela e o mar salgou o amor.
O Que queres pro jantar?
Fome, nada?
Não queres nada, como sempre.
Porque voltas saciado de uma outra casa.
Não me beija porque teus lábios se cansaram com outra boca.
Vou deixar o baile, rir sozinha, me calar.
Voltar pra cama e me deitar no colchão frio que tu insistes em não trocar.
Tu não presta pra nada.
Nem trocas o colchão... nem trocas a mim, nem muda a palavra.

2 comentários:

Unknown disse...

Gostei muito do texto, Thiago!
Saudades :)

Thiago.Araujo disse...

Obrigadooo, saudades tb. Bjo da sua tanajura

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Sou aquilo que os outros dizem quem sou. Afinal, acreditam mais neles que em mim.