segunda-feira, 22 de julho de 2013
Toma
O Amor meiou a metade do meu amor.
Molhou o moletom no varal.
Me pergunto quem tomou do meu copo o meio que sobrou do meu amor.
A metade que restou foi você quem tomou.
Já tinha pouco... e você tomou o resto.
Bem vinda, amor.
você chegou e me tomou tudo, levando embora o resto do copo do meu amor. Um vendaval.
Me confundiu, diluiu tudo o que eu tinha.
Que bom que você chegou, meu amor.
Agora estou completo, mesmo sabendo que meu copo meiou mais pro vazio.
O amor esvaziou... porque você tomou, mas me completou com o teu.
Chega, amor. E não vá embora.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
(Re)doma
A flor que sobrou no jarro resiste em viver.
De esperança a terra ainda se firma.
A chuva limpou o pecado da janela e o mar salgou o amor.
O Que queres pro jantar?
Fome, nada?
Não queres nada, como sempre.
Porque voltas saciado de uma outra casa.
Não me beija porque teus lábios se cansaram com outra boca.
Vou deixar o baile, rir sozinha, me calar.
Voltar pra cama e me deitar no colchão frio que tu insistes em não trocar.
Tu não presta pra nada.
Nem trocas o colchão... nem trocas a mim, nem muda a palavra.
De esperança a terra ainda se firma.
A chuva limpou o pecado da janela e o mar salgou o amor.
O Que queres pro jantar?
Fome, nada?
Não queres nada, como sempre.
Porque voltas saciado de uma outra casa.
Não me beija porque teus lábios se cansaram com outra boca.
Vou deixar o baile, rir sozinha, me calar.
Voltar pra cama e me deitar no colchão frio que tu insistes em não trocar.
Tu não presta pra nada.
Nem trocas o colchão... nem trocas a mim, nem muda a palavra.
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Quem sou eu
- Thiago.Araujo
- Sou aquilo que os outros dizem quem sou. Afinal, acreditam mais neles que em mim.