terça-feira, 25 de junho de 2013

O Pouco do meu bem

Pro pasto que me conduziu não tinha grama, não tinha nada.
No mar que você me afogou não tinha água, nem tinha sal.
Pra casa onde eu fui dormir só tinha cama e teto.
Rega mais. Põe-me no sol. Troca minha terra, meu chão.
Liberta-me. Me ensina a voar. Voa, pássaro preto. Voa.
Vai pintar de amarelo o rio. Caiar o muro.
Bom Dia, meu bem. Entra. Senta. Toma um chá. Dorme comigo.
Prepara um café, põe uma margarida na leiteira e me serve a bandeja na cama. Diz que me ama. Faz-me rir e acreditar que se importa comigo.
Finge que vai embora, depois fica. Faz como toda vez que vem.
Muda o tempo. Molha o quintal.
O rodo do tempo trata de secar o quintal da vida.
E a vassoura da vida varre pra debaixo do tapete o pó do passado.
- A vida precisa de pouco, meu bem: Só de água, amor e segredos.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Estrada

Gramática, Matemática... são coisas tão nostálgicas.
Predicado, Regra de três... Prometo que vou me esquecer de você de uma vez.

Eu pego o ônibus e ele faz a curva, mudando a direção.
Isso me fez lembrar do nosso amor que também decidiu mudar de lugar.

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Sou aquilo que os outros dizem quem sou. Afinal, acreditam mais neles que em mim.