sexta-feira, 25 de junho de 2010

Trecho do livro "O vencedor está só" de Paulo Coelho.


Cada vez que lia nos jornais ou revistas os políticos de sempre usando o aquecimento global, ou a destruição do meio ambiente como plataforma para suas campanhas eleitorais, pensava consigo mesmo:
"Como podemos ser tão arrogantes? O planeta é, foi e será sempre mais forte que nós. Não podemos destruí-lo. Se ultrapassarmos determinada fronteira, ele se encarregará de nos eliminar por completo da superfície, e continuará existindo. Porque não começam a falar em 'não deixar que o planeta nos destrua'?"
Porque "salvar o planeta" dá a sensação de poder , de ação, de nobreza. Enquanto "não deixar que o planeta nos destrua" é capaz de nos levar ao desespero, à impotência, à verdadeira dimensão de nossas pobres e limitadas capacidades.

terça-feira, 22 de junho de 2010

...

Um homem era tão pequeno, mais tão pequeno,
que quando viu uma bola de gude saiu correndo pra cima dela gritando:
-O Mundo é meu! O Mundo é meu!

domingo, 20 de junho de 2010

Obra Prima

Tirem fotos enquanto permito.
Espere o ônibus enquanto ele não vem.
Corra enquanto ainda pode alcançar.
Tente enquanto ainda te derem chance.
Ame enquanto for amado
ou mesmo quando deixar de ser.
Lave enquanto a sujeira estiver ainda recente.
Converse enquanto derem espaço pro diálogo.
Escute enquanto tiver alguém falando
e fale mesmo que um só esteja ouvindo.
Torça enquanto seu time ganha
e torça com mais garra ainda, quando estiver perdendo.
Deixe a luz acesa até que o último durma.
Acima de tudo, acredite.
Acredite em si mesmo...
...mesmo que os outros mintam.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

CQ


chocolate quente para "enfants"

terça-feira, 1 de junho de 2010

Apesar de tudo...

Diante de todos os problemas da vida,
superá-los é o maior dos obstáculos.
Sempre desejei uma vida perfeita
e pensava que pudesse obtê-la.
Quanta igenuidade.
Por que mereceria tal dádiva?
Apenas por causa do egoísmo
quem vem do fato de me achar melhor que outros?
Assim segue minha vida.
Apesar das perdas, das decepções,
das amizades desfeitas, do cansaço de ser sempre a mesma pessoa, do ônibus lotado.
Mas minha vida segue.
Graças ao fato de poder me movimentar livremente, sem a ajuda de ninguém, de poder sentir ao mesmo tempo o gosto e o sabor da mistura de um bombom de chocolate com um recheio de morango, de poder apertar com os lábios outros lábios de alguem que se ama, de sentir o cheiro da maresia que adentra a porta do meu apartamento, de saber que o vento que enxuga o suor do meu rosto, existe, de fato. E é o mesmo que faz balançar a cortina da janela do meu quarto.
De repente o sono me pega.
E durmo. E fico feliz de saber que tudo isso não era um sonho.
Era real. Essa, era a minha vida.

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Sou aquilo que os outros dizem quem sou. Afinal, acreditam mais neles que em mim.